Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
Além da capital do estado, as cidades de Itabuna, Feira de Santana, Ilhéus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Guanambi, Jacobina, Jequié e Teixeira de Freitas registraram os maiores índices da doença no estado. Itabuna, na região sul, tem a maior taxa de infestação do mosquito transmissor do Brasil. Itapetinga segundo informações da Secretaria de Saúde do município registra 0,7%, índice menor que o indicado pelo Ministério da Saúde para ser considerado como epidemia do mosquito, porém se comparado ao mesmo período dos anos anteriores o número de casos é bem maior com 283 casos suspeitos notificados para a Vigilância Epidemiológica no período de 1° de janeiro a 26 de fevereiro deste ano. A Nova Itapetinga é o bairro como maior índice de casos (70 casos) seguido pelo Primavera (34 casos).

No final da tarde desta segunda-feira (04/03) foi realizada no Plenário Ulisses Guimarães, uma reunião promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, envolvendo a sociedade civil organizada, para passara informações sobre o atual cenário municipal em relação ao dengue. Segundo a Secretária Zoraide Cruz, todo acompanhamento aos suspeitos de dengue vem sendo realizado pela equipe da secretaria, que trabalha incansavelmente para combater o mosquito, “Quero parabenizar os agentes de endemias que tem feito um trabalho maravilhoso, são pessoas de extrema competência, e esforçados, tem 

subido em tanques com é preconizado, distribuído capas para tanques por que ainda existem tanques sem cobertura. Nós precisamos que a comunidade se conscientize e jogue o lixo no lixo, não jogar a toa por que esse lixo se torna fonte para proliferação do mosquito” salientou a secretaria, que informou também que semana passada foi realizado em parceria com outras secretarias um mutirão de limpeza que resultou na retirada de mais de 300 caminhões de lixos. 

Diante do exposto a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e o Programa de Endemias estão realizando:

• Investigação e coleta de sangue;
• Bloqueios costais baseados nas notificações;
• Parceria com a 14ª DIRES para desenvolvimento das ações;
• Visita domiciliar pelo Agente de Endemias com periodicidade de 60 dias conforme preconiza o programa;
• Sensibilização à comunidade por meio de entrevistas em meios de comunicação;
• Atendimento às denúncias;
• Parceria com a Secretaria de Infraestrutura e Transporte para limpeza dos terrenos baldios;
• Palestras Educativas;
• Blitz;
• Distribuição de material informativo para comunidade;
• Reuniões periódicas intersetorial para planejamento e avaliações das ações;
• Parceria com os Agentes Comunitários de Saúde.

Mais o trabalho vai muito além dessas ações, mesmo com a força das três esferas do governo, nosso trabalho só terá resultado se o morador também se mobilizar. Desta forma, lembramos que a população é um fator primordial para as ações de combate a dengue que incluem:

• Evitar jogar lixo em terrenos baldios;
• Lavar a caixa d’água com bucha, escovinha e água sanitária e cobrir com telas;
• Colocar areia em vasos de plantas;
• Manter garrafas viradas;
• Colocar areia nos cacos de vidro dos muros;
• Limpar calhas;
• Lavar os ralos semanalmente com água sanitária;
• Evitar deixar água parada.

A Vigilância Epidemiológica informa ainda que embora estejamos em período epidêmico da dengue, nosso município ainda não tem justificativa para a 

utilização do “carro fumacê” segundo orientações do Estado (DIVEP-Diretoria de Vigilância Epidemiológica), por isso vamos fazer nossa parte.

Gostaríamos de informar que os casos notificados com suspeita de Dengue, a coleta de sangue para envio laboratorial é feito no laboratório que fica localizado no Posto de Saúde Guilherme Dias, realizado da seguinte forma:

Lembrem-se: “Vivemos uma guerra que só vai terminar quando cada um se conscientizar de seu papel no combate ao mosquito”.

Secretaria Municipal de Saúde: 3261-8766/8765; 3262-1991 (Departamento de Vigilância à Saúde) ou pelo email: vigilanciaasaudeitapetinga@hotmail.com

Márcia Aguiar/DECOM