SUS: Brasil e Dinamarca assinam cooperação para melhorar atendimento e reduzir custos

Brasil e Dinamarca assinaram a segunda etapa do acordo de cooperação para desenvolvimento de um sistema de classificação de pacientes brasileiros. Essa cooperação terá duração de três anos (2020-2022) e prevê medidas para aperfeiçoar o sistema de financiamento da atenção especializada em saúde e reduzir custos, melhoria da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), integração do prontuário eletrônico e atendimento à população.

De acordo com o Ministério da Saúde, no início da próxima semana, será publicado um edital para seleção interna dos profissionais que trabalharão com o Grupo de Diagnósticos Relacionados (DRG-SUS). Entre outras especialidades, estão previstas vagas para economistas, estatísticos, médicos, enfermeiros e equipes de TI.

O acordo aborda o aprimoramento do uso dos dados de saúde para melhorar o acesso da população a serviços de saúde de qualidade. Esse aprimoramento ocorrerá baseado em duas vertentes: construção de um sistema de classificação de pacientes pela metodologia de DRG-SUS e o aperfeiçoamento da transformação digital em saúde. 

“A metodologia possibilita uma mensuração precisa da performance dos hospitais e a realização de análises comparativas entre os serviços de saúde (benchmarking) disponíveis ao SUS”, diz Cleusa Rodrigues Bernardo, diretora do Departamento de Regulação e Controle (DRAC), uma das peças fundamentais no desenvolvimento do DRG. “A implantação do sistema permitirá uma distribuição de recursos mais igualitária baseada em dados, otimizando os recursos disponíveis ao SUS e qualificando os serviços prestados à população brasileira”.

Nesta etapa, serão construídos e testados, em todos os estados e municípios, os algoritmos de todas as especialidades atendidas no sistema de saúde por meio do DRG-SUS. Os dois sistemas estruturantes da pasta, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e o Repositório em Terminologias em Saúde (RTS), também serão aperfeiçoados para viabilizar que o DGR-SUS entre em funcionamento. A previsão é que a metodologia seja implementada em todo o território nacional até o fim da cooperação.

BN

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