Menino de 2 anos que morreu após ser espancado é enterrado na BA; mãe precisou de escolta policial após ameaça em cemitério

O corpo do menino Adrian Benjamin Santana, que foi encontrado morto aos 2 anos de idade, dentro de uma casa no bairro Caji, em Lauro de Freitas, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (9), no cemitério de Areia Branca, que também fica na cidade da Região Metropolitana de Salvador.

Durante o enterro, a mãe do garoto precisou ser escoltada pela Polícia Militar, porque foi ameaçada de linchamento por algumas pessoas presentes.

Também nesta quarta, o padrasto se apresentou à polícia. Ele foi ouvido e liberado. O investigado, identificado apenas como Tiago, se apresentou na sede da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano.

A Polícia Civil não divulgou detalhes sobre o depoimento dele, mas informou que ele está à disposição, caso precise ser ouvido novamente.

A mãe da vítima afirmou que o suspeito espancou o garoto antes da criança morrer. O corpo de Adrian deverá ser enterrado na tarde desta quarta-feira (9), no Cemitério Municipal de Areia Branca.

Caso

O pequeno Adrian Benjamim foi encontrado morto dentro de casa, depois que a bisavó dele acionou a Polícia Militar, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, na noite de segunda-feira (7).

A mãe da criança, uma jovem de 19 anos, contou que o menino havia sido espancado na região de Cabuçu, distrito da cidade de Saubara, que fica a cerca de 100 quilômetros da capital, dias antes de morrer.

Ela narrou que chegou a viajar com a criança já morta de Saubara a Lauro de Freitas, em um ônibus, sem que as pessoas percebessem, para pedir socorro à família, na segunda. A polícia ainda não confirmou se Adrian já estava sem vida durante a viagem, que dura cerca de uma hora e meia.

As circunstâncias da morte de Adrian ainda são um mistério. A mãe da vítima informou que o menino foi agredido pelo padrasto, enquanto a família passava alguns dias na região de Cabuçu, distrito da cidade de Saubara, onde o suspeito trabalha.

Os detalhes sobre a agressão não foram divulgados, mas testemunhas afirmaram que o rosto do menino estava machucado e a cabeça, inchada. Uma perícia foi feita para determinar o que causou o óbito de Adrian, mas o laudo só deve sair em 30 dias. (G1)

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