Fabíola diz que sociedade brasileira deve declarar guerra ao aedes aegypti

O avanço da microcefalia ligada ao zika vírus nas Américas foi considerado uma emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), após reunião em Genebra nesta segunda-feira (1). Com o decreto de “emergência de saúde pública de interesse internacional”, a organização espera facilitar a mobilização de dinheiro, recursos e conhecimento científico para o combate à doença. São inúmeros os casos de má-formação e de disfunções neurológicas, e uma atuação conjunta pode ajudar no custeio de pesquisas para compreender a relação entre o vírus e os casos de bebês nascidos com microcefalia.

Membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, a deputada Fabíola Mansur defende um esforço conjunto e imediato. “Acreditamos que o caminho mais seguro para combater a proliferarão descontrolada do mosquito Aedes Egypti e as epidemias de Dengue, Zika e Chikungunya é um esforço nacional envolvendo as três esferas de governos, parlamento, sociedade civil, associações de bairros, agentes de saúde, profissionais de saúde, trabalhadores da educação, exército, entidades religiosas, enfim, toda a sociedade deve estar conscientemente mobilizada em defesa da saúde pública. Mais que nunca, o nosso partido precisa ser o da saúde”.

“Como membro da Comissão de Saúde, vou participar de ações de apoio ao plano estadual de enfrentamento ao zika vírus, e como presidente da Comissão dos Direitos da Mulher precisamos abrir o debate sobre temas que pairam ao redor da Zika, como: consequências para gestantes, microcefalia e o aborto com responsabilidade e sem hipocrisias, à luz do direito, sem questões morais e religiosas. Como iremos tratar desses bebês no serviço público? Precisamos ainda tratar da questão central da falta de saneamento básico, do lixo nas ruas e armazenamento incorreto de água”.

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