Ex-ministro Geddel Vieira Lima é levado para cela ‘solitária’ na Papuda após atrito com agente penitenciário

O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi levado na noite desta quarta-feira (27) para uma cela isolada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por ter desrespeitado um agente penitenciário durante uma revista pessoal, informou a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe). Segundo o presidente do Sindicato dos AgentesPenitenciários do Distrito Federal, Leandro Allan, Geddel desobedeceu a uma ordem para fazer um procedimento de rotina. Ele não soube dizer qual teria sido a determinação. Até a última atualização desta reportagem, a TV Globo buscava contato com o advogado do ex-ministro. Em razão do episódio, informou o sindicalista, foi feita uma ocorrência administrativa, e o ex-ministro foi encaminhado imediatamente para uma cela, isolado dos outros nove detentos que dividiam o espaço com ele. Desde setembro, Geddel está em prisão preventiva, determinada pelo juizVallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. Ele foi preso depois de a Polícia Federal ter apreendido, na Operação Cui Bono R$ 51 milhões em dinheiro que estavam distribuídos em malas, em um apartamento supostamente utilizado pelo ex-ministro em Salvador. O castigo pode durar até dez dias, mas o tempo em que Geddel ficará na chamada “solitária” dependerá de decisão da Vara de Execuções Penais. Segundo a subsecretaria, o procedimento de colocar o preso em cela isolada é adotado para todo detento que cometa falta disciplinar em estabelecimento prisional.

Na “solitária”, Geddel não terá direito a banho de sol, não poderá receber visitas pelo período que durar o castigo, com exceção de advogados. Ele também não poderá comprar os alimentos da cantina da Papuda. Só receberá refeições comuns distribuídas nas unidades penitenciárias à todos os presos. O caso foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião e será comunicado ao Ministério Público do Distrito Federal e à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça. Fonte: Voz da Bahia

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