Entidades saem em defesa de Barroso e das urnas eletrônicas

Entidades representativas de classes e de religiões decidiram sair em apoio do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e em defesa ao sistema eletrônico de votação. Nesta quarta-feira (4/8), as instituições que assinam o chamado “Pacto pela Vida e pelo Brasil” decidiram entregar uma carta de apoio ao magistrado.

Entre as signatárias da carta, estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

A entrega ocorrerá durante audiência com o ministro, às 18h. A manifestação, de acordo com os signatários, tem o propósito de prestar solidariedade a Barroso e reafirmar apoio incondicional ao sistema eletrônico de votação, ambos alvos de persistentes ataques do governo.

O conteúdo da carta de apoio será divulgado após o encontro com o ministro.

Guerra aberta

Barroso tem sido alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os quais se intensificaram nos últimos dias. Nesta quarta-feira (4/8), o mandatário da República recebeu apoio público do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar apontou que quem decidirá sobre a adoção, ou não, do voto impresso é a Câmara, não o TSE.

Lira se referiu à proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara e visa restabelecer a impressão dos votos no pleito eleitoral.

Bolsonaro acusa Barroso de ter uma “questão pessoal” com ele. O chefe do Executivo federal também afirmou que o ministro quer “ganhar na canetada” a decisão sobre o voto impresso.

Lira se referiu à proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara e visa restabelecer a impressão dos votos no pleito eleitoral.

Bolsonaro acusa Barroso de ter uma “questão pessoal” com ele. O chefe do Executivo federal também afirmou que o ministro quer “ganhar na canetada” a decisão sobre o voto impresso.

Diante das ilações feitas pelo presidente sobre a credibilidade do voto eletrônico, a Justiça deu um prazo para que o presidente indicasse provas de fraudes em eleições anteriores. O presidente, no entanto, não apresentou qualquer comprovação.

O TSE, por sua vez, tem reagido às acusações de “fraudes” que o presidente Jair Bolsonaro denuncia diariamente.

Na segunda-feira (2/8), o TSE aprovou, por unanimidade, a abertura de inquérito administrativo e o envio de notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o chefe do Executivo federal seja investigado por fake news. (Metrpoles)

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