Os médicos baianos  reivindicam a implantação de um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). Pela proposta governamental, a implantação do PCCV se daria em etapas, sendo a inicial em julho de 2013 e a final em dezembro de 2014. O valor da remuneração apresentado ficou bem abaixo do proposto pelos médicos e abaixo da proposta inicial do governo apresentada ainda durante o ano de 2012. Outros pontos considerados negativos pelos profissionais de saúde foram a não definição dos critérios de progressão e promoção, e o congelamento da insalubridade em um valor fixo (proporcionalmente inferior aos 30% definido por lei). Para exemplificar, um médico plantonista de 12h nível A classe 1 do Hospital Roberto Santos, considerando-se as parcelas remuneratórias (salário, GID, GID-AD e insalubridade) e o reajuste linear de 6% previsto para este ano, terá já em 2013 um vencimento de R$ 3.120,52. Pela proposta do governo, ele só alcançará este valor em dezembro de 2014. Até lá, terá uma complementação através de vantagem pessoal para evitar diminuição de vencimento. No dia 19 os médicos farão,  em Salvador,  nova assembleia para avaliar qualquer avanço que possa ocorrer nas negociações. Mas o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães alerta que “caso permaneça o fiasco apresentado até aqui, a greve é inevitável”(Tribuna)

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