Durante mais de 50 anos, o código de barras foi peça-chave para a automação no varejo e nas transações financeiras. Símbolo de padronização e agilidade, ele marcou presença em supermercados, farmácias, distribuidoras e até em boletos bancários. Mas essa era está chegando ao fim.

Segundo a GS1, entidade responsável pelos padrões globais de identificação de produtos, a tecnologia linear será totalmente substituída pelos códigos 2D, como o QR Code, até 2027. A mudança acompanha o avanço da digitalização e a popularização dos pagamentos instantâneos, especialmente no Brasil com o Pix.

O QR Code, criado no Japão em 1994, armazena muito mais informações e permite leitura rápida por smartphones, sem a necessidade de equipamentos específicos. Essa flexibilidade acelerou sua adoção em diferentes setores, ganhando ainda mais força durante a pandemia, quando o contato físico precisou ser reduzido.

No dia a dia, a mudança já é perceptível. Restaurantes adotaram cardápios digitais, empresas oferecem links de pagamento instantâneo e boletos passaram a trazer QR Codes para facilitar o processo. Para os consumidores, a tecnologia se mostra mais prática, segura e menos sujeita a erros.

A previsão é de que, nos próximos anos, os tradicionais códigos de barras se tornem apenas memória. A nova fase dos pagamentos já está em curso — e ela é marcada pelos códigos 2D.

Fonte: Voz da Bahia/Foto: Alberto Freitas