Cerca de 300 dragas clandestinas atracam em rio na Amazônia para extrair ouro

Após a informação de que havia a presença de ouro em um trecho do Rio Madeira, no município de Autazes, no Amazonas, centenas de balsas e dragas utilizadas para a extração mineral começaram a atracar no local. De acordo com o Greenpeace, mais de 300 embarcações ilegais já se amontoam em busca do minério.  

Em entrevista ao G1 Amazonas Danicley Aguiar, ativista do Greenpeace, disse que as embarcações não tem licença ambiental para mineração. A extração por dragagem remexe o fundo do rio, sua a agua com o minério que passa por uma espécie de peneira. O ouro fica e a água é devolvida ao rio. 

Por meio de nota, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) confirmou a presença das embarcações e disse que será feito um diagnóstico apurando a real situação no local. O Ipaam reforçou que a exploração mineral na região não é autorizada.

Ainda por meio de nota, o instituto destacou que no local podem haver outras irregularidades que devem ser investigadas  como a mão de obra escrava, tráfico, contrabando e problemas com a capitania dos portos.

Já o  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que teve ciência do caso e, nesta terça-feira (23), reuniu-se com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para alinhar as informações, a fim de tomar as devidas providências e coordenar uma fiscalização de garimpo na região.

Também por meio de nota, a Polícia Federal (PF) informou que “se encontram em andamento, tratativas interinstitucionais sobre a notícia dos garimpeiros na calha do rio Madeira. Assim que reunidas informações e dados acerca de ações desta Superintendência Regional da Polícia Federal sobre o assunto em questão, encaminharemos para o conhecimento de todos”, divulgou o G1.

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