Brasil tem pior dia da pandemia e renova recorde de mortes
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou nesta terça-feira (2) que o Brasil registrou mais 1641 óbitos e 59.925 contágios nas últimas 24 horas, elevando os totais de vítimas para 257.361 e de contaminações para 10.646.926. 

Esta é a pior marca de mortes atingida desde o início da pandemia, superando o recorde batido em 29 de julho, quando foram contabilizadas 1.595 vítimas.

O último mês de fevereiro foi o segundo mais letal em toda a emergência sanitária. Os recordes sucessivos comprovam que o país vive atualmente o seu pior momento da pandemia desde março do ano passado.

Neste ano, inclusive, o Brasil já registrou o maior período com média de mortes acima de mil: ao todo são 41 dias. Mesmo já com elevados números, diversas autoridades e instituições de sanitárias alertam, contudo, que os dados reais devem ser maiores, devido à falta de testagem em larga escala e à subnotificação.

A taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes subiu para 122,5 no Brasil, enquanto que a letalidade está mantida em 2,4%.

Hoje, o estado de São Paulo registrou 468 mortes por covid-19 em 24 horas e ultrapassou a marca de 60 mil óbitos. Este também foi o maior número desde o início da pandemia. O governador João Doria, inclusive, afirmou que o estado está na pior semana da emergência sanitária.

A velocidade do aumento verificado nos últimos dias em São Paulo está preocupando as autoridades, que temem colapso no sistema de saúde. Ao todo, 2.054.867 pessoas já se contaminaram com a covid no território paulista.

Em números absolutos, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos (515.899) no ranking de países com mais óbitos decorrentes da covid-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Já em relação aos dados de infectados, o país sul-americano fica na terceira posição, atrás de EUA (28.703.016) e Índia (11.124.527). .

Terra

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