Bolsonarista provoca petistas antes de evento com Lula no RJ e deixa local sangrando

Um bolsonarista que se identificou como Rodrigo Duarte terminou com a cabeça sangrando após se envolver em confusão com militantes petistas que esperavam a chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um ato religioso em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
 

O carro de Duarte estava todo adereçado com elementos do bolsonarismo e de ataques a Lula. Na janela lateral havia uma imagem do petista com roupa de presidiário atrás das grades. Na outra janela, a figura do presidente Jair Bolsonaro (PL) sorridente, como se fosse o condutor do veículo.
 

Havia ainda adesivos de políticos de direita, como o deputado federal e candidato à reeleição Carlos Jordy (PL).
 

Um dia antes, em vídeo obtido pela Folha de S.Paulo, o bolsonarista avisou que iria ao local para protestar. “Amanhã eu estou aqui para protestar contra esse safado, Lula ladrão na cadeia, Bolsonaro nele”, disse.
 

Nesta sexta, após a confusão, Duarte disse que apenas transitava na avenida quando seu Ford Focus foi parado na base de tapas. Ele afirma que foi então agredido na cabeça —que sangrou. Também reclamou que roubaram seu celular no tumulto que se formou em seguida, com seguranças e militantes do PT.
 

A polícia que fazia a guarda do evento eleitoral tentou convencê-lo a ir embora. Ele então subiu no carro e, antes, ameaçou ligar para o prefeito da cidade, Capitão Nelson (Avante).
 

Os militantes petistas, enquanto isso, gritavam “fora, Bolsonaro”. Eles dizem que Duarte parou de propósito no local, como um ato de provocação. Ele vestia uma blusa com imagem gráfica de duas mãos e nove dedos atrás de barras da prisão, em alusão a Lula. Ele foi embora após intervenção de um agente.
 

Na sequência da confusão apareceu um grupo de apoiadores de Bolsonaro. Eles se posicionaram perto de uma viatura policial, colocaram uma caixa de som e começaram a instigar petistas com paródias bolsonaristas de músicas como “Acorda, Pedrinho” (“Não quero mais/Tô com Jair”).

Fonte: Terra

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