CCJ do Senado pode aprovar voto distrital para vereador

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tentará votar, nesta quarta-feira, um projeto que pode racionalizar as eleições municipais no país: o texto estabelece o voto distrital para vereador nas cidades que têm mais de 200.000 eleitores. Pela proposta, cada município seria dividido em distritos eleitorais de tamanho semelhante – um para cada vaga na Câmara Municipal. Dessa forma, um partido poderia lançar apenas um candidato por distrito. E somente o mais votado de cada região seria eleito. É uma proposta de bom-senso porque torna mais baratas as campanhas eleitorais e, ao mesmo tempo, aproxima os representados de seus representantes. A proposta é de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Assim como a maioria de seus colegas de partido, o tucano defende o voto distrital também para as eleições de deputado estadual e federal. Ele diz que sua proposta cria uma espécie de teste para o eleitor. “Compreendemos, sobretudo, que se faz necessária certa dose de experimentação democrática, para que a população brasileira viva a experiência de um sistema eleitoral diverso, para que adiante possa adotá-lo de modo permanente em outros pleitos legislativos”, diz o tucano na justificativa do projeto. O relator da proposta na comissão é o senador Pedro Taques (PDT-MT), que apresentou parecer favorável à aprovação: “Esse seria, certamente, o pleito no qual a adoção do sistema eleitoral majoritário, ou distrital, caberia com maior pertinência, à diferença (…) do pleito para deputado federal”, diz Taques em seu relatório. O senador do PDT afirma que a divisão da cidade em zonas eleitorais pode ser benéfica: “Um vereador pode defender bem os interesses da cidade ao defender a população do bairro em que reside”. Veja Abril.

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