Ele fez um apelo aos países-membros para que evitem o agravamento da crise:

“Neste momento perigoso, é fundamental evitar uma espiral de caos. Não há solução militar. O único caminho a seguir é a diplomacia. A única esperança é a paz.”

Irã pede reunião de emergência no Conselho de Segurança

Em resposta aos ataques, o governo iraniano enviou uma carta formal ao Conselho de Segurança da ONU solicitando uma reunião de emergência imediata. O pedido foi feito pelo embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani, que classificou a ofensiva como um ato de “agressão não provocada e premeditada”.

“A República Islâmica do Irã condena e denuncia nos termos mais fortes possíveis esses atos de agressão”, escreveu Iravani.
“Sem dúvida, trata-se de uma violação flagrante do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.”

O diplomata também exigiu que os responsáveis pelos ataques sejam responsabilizados:

“Pedimos que o Conselho de Segurança tome todas as medidas necessárias para que o autor de tais crimes hediondos não fique impune.”

Trump confirma ataque e ameaça novas ações

Horas após o bombardeio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a ofensiva militar em discurso ao vivo na Casa Branca. Ele afirmou que o ataque foi direcionado a três instalações nucleares iranianas e teve o objetivo de destruir a capacidade nuclear do país.

“Foi uma ação de alta precisão para quebrar as pernas do Irã e impedir que continue sendo uma ameaça ao mundo”, declarou Trump.

O presidente americano ainda afirmou que novos ataques podem ocorrer, caso o Irã “não promova a paz”.

Tensão internacional

Os bombardeios ocorrem em meio a uma escalada nas tensões entre Irã e Israel, aliado dos EUA, com receios crescentes de que o conflito se transforme em um confronto regional de grandes proporções.

A comunidade internacional segue em alerta, diante do risco de uma guerra de proporções ainda maiores no Oriente Médio.

Fonte: Voz da Bahia