Temer quer fim de auxílio-moradia como condicionante para sancionar reajuste do STF

O presidente Michel Temer quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) acabe com o auxílio-moradia antes que ele sancione o reajuste salarial dos ministros da Corte e da Procuradoria-Geral da República de 16,4%. O fim do benefício, que vigora desde 2014, foi um compromisso assumido pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para convencer o Congresso Nacional a dar aval ao aumento. Segundo senadores, ele se comprometeu a abolir também outros penduricalhos. Porém, ainda não definiu uma data para levar o tema ao plenário. Temer tem quinze dias, até 22 de novembro, para decidir se sanciona ou veta os dois projetos de lei que determinaram o reajuste. Um auxiliar direto do presidente disse ao Estado Conteúdo, que o presidente ainda não decidiu se sanciona ou veta o reajuste e que aguarda o fim formal do auxílio. Com o reajuste, o salário dos 11 ministros e da procuradora-geral da República Raquel Dodge passará de R$ 33,7 mil mensais para R$ 39,2 mil, com efeito de elevar o teto do funcionalismo público nacional. O projeto foi aprovado na última quarta-feira (7) por 41 senadores (a maioria da base governista, entre eles aliados de Bolsonaro), e 16 contrários (a maioria de esquerda). Só um se absteve, José Maranhão (MDB-PB).  (Bocão News)

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